O ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, João Osvaldo Machatine, lançou a primeira pedra para as obras complemntares da Barragem de Corumana, elas consistem na montagem de comportas.
João Osvaldo Machatine, disse que os trabalhos vão durar 15 meses e custarão 25 milhões de dólares norte-americanos, financiados pelo Banco Mundial, explicou ainda, que com o aumento da capacidade de armazenamento, a área irrigada pela barragem ao longo do vale do Incomáti vai aumentar dos 25 para 36 mil hectares, o que contribuirá para a produção de mais comida nesta zona da província de Maputo.
A capacidade de armazenamento de água da Barragem de Corumana, na província de Maputo, vai sair dos actuais 720 para 1240 milhões de metros cúbicos, quase o dobro, até Dezembro de 2019, na sequência da instalação de comportas no evacuador de cheias, oficialmente iniciadas no dia 14 de Setembro de 2018.
Os trabalhos complementares vão incluir a construção de um dique de portela, infra-estrutura de protecção da barragem em caso de cheias, e de 132 casas para igual número de famílias a ser retiradas de zonas de risco de inundações. Está igualmente prevista a reabilitação de órgãos da barragem, casa de comando e instalados sistemas de monitoria de segurança do empreendimento, entre outros elementos.
A contenção da intrusão salina no estuário do rio Incomáti e o aumento de fiabilidade na geração de 16.2 mega watts (MW) na central hidroeléctrica da barragem é outro ganho que virá das obras iniciadas.
A Barragem de Corumana foi construída entre 1983 e 1989, tendo entrado em funcionamento em 1990, mas devido à guerra que flagelava o país na altura e limitações de financiamento as obras não chegaram a ser concluídas. Ficaram por montar as comportas para permitir que a infraestrutura tivesse a capacidade inicialmente projectada.
É neste sentido que de há alguns anos o Governo vinha negociando com diversos parceiros a conclusão da obra. As negociações foram mais intensas quando o crescimento da demanda por água potável no Grande Maputo começou a exigir uma fonte alternativa dos Pequenos Libombos.
É neste sentido que a instalação das comportas está em articulação com o projecto de abastecimento de água ao Grande Maputo, que já contemplou a montagem de uma conduta adutora até Machava, município da Matola, numa extensão de 95 quilómetros.
July 31, 2019 – Minister of Public Works, Housing and Water Resources, Eng. João Osvaldo Moisés Machatinee Minister of Land, Agriculture, Water, Climate and Rural Resettlement of the Republic of Zimbabwe, Air Chief Marshal Perrence Shirio Cooperation Agreement for the Development, Management and Sustainable Use of Water Resources in the Buzi River Basin in Vuma City, Manicaland Province, Republic of Zimbabwe.